CICLONES NO LITORAL

 


Em março de 2004, um fenômeno inédito no litoral sul do Brasil surpreendeu e alarmou meteorologistas e pesquisadores. Conhecido como "furacão Catarina", causou 11 mortes, destruiu 1.500 casas e causou prejuízos de 1,2 bilhão de reais, que em grande parte poderiam ter sido evitados caso houvesse um sistema de previsão e controle deste tipo de catástrofe.

Desde então a Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto vem defendendo a criação deste sistema, chegando a apelar diretamente ao governo do Estado. A ata da assembleia geral de 19 de fevereiro de 2011, realizada na SAPI, sob a presidência de Arno Eugênio Carrard,  registrava em sua pauta: "Catástrofes naturais e suas previsões sinistras pelo mundo. Insistência na criação do Plano de Construção de um Centro de Controle Contra as Catástrofes no Imbé, com a interveniência do Ministério da Ciência e Tecnologia, através do INPE.".

Nada foi feito, e os ciclones extratropicais vêm se sucedendo. Sem uma previsão meteorológica confiável e um sistema de proteção dos moradores das áreas atingidas, resta, como desde então, contabilizar os prejuízos e enterrar os mortos.



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