PROMOTORA DE TRAMANDAÍ RECEBE DIRETORIA DA ACI-BM


Da esquerda para a direita: Paulo Grassi, Ana Maria Smidt, a promotora Mari Oni e Athos Stern



 A promotora de Justiça Mari Oni Santos da Silva, de Tramandaí, recebeu no seu gabinete a diretoria da Associação Comunitária do Imbé Braço Morto (ACI-BM) em  audiência, na tarde de 19 de julho. A associação foi representada pelo ex-presidente Athos Stern, acompanhado pelos diretores Paulo Roberto Grassi  e Ana Maria Smidt. O presidente Heitor Aiquel Campana apresentou justificativa por escrito da sua ausência.

O encontro resultou em um Termo de Audiência com ênfase no projeto de uma nova  ponte de Imbé-Tramandaí.

A Associação solicitou esclarecimentos ao município de Imbé sobre o andamento do plano de  construção da ponte e da não realização de estudo de impacto de vizinhança e ambiental por parte FEPAM, e ainda estudo de mobilidade urbana tanto de Imbé como Tramandaí.

A falta de novas audiências publicas por parte da   Prefeitura de Imbé para que os moradores participem das decisões também foi relatada à promotora.  Athos Stern enfatizou que na primeira audiência pública realizada para a discussão do assunto, no ano passado, o prefeito Ique Vedovato, de Imbé, declarou que “é melhor o feito do que o bem feito”, o que só aumentou as preocupações dos presentes quanto aos projetos de uma nova ponte entre Imbé e Tramandaí.

A promotora encaminhou termo de audiência ao Ministério Publico Federal para conhecimento e providências. Já ao município de Imbé foi oficialmente solicitada copia da ata da audiência publica do dia 10 de agosto 2022, realizada por iniciativa da Comissão de Economia da Assembleia Legislativa. E que informe se existe previsão de novas audiências públicas em torno da construção da nova ponte e ainda, e estudos de impacto ambiental, da pesca e mobilidade urbana. A prefeitura terá 20 dias para responder ao Ministério Público.

A ACIBM afirmou à promotora que não  é contra uma nova ponte. A antiga poderia ser reforçada e uma nova construída no mesmo local desde que sejam realizados os devidos estudos. "Certamente os custos seriam muito mais reduzidos",  disse Athos à promotora.

 

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