A LUTA DE XANGRILÁ É A NOSSA LUTA
O Movimento Xangri-lá Horizontal está está organizado e unindo moradores e veranistas contra a tentativa do prefeito e vereadores, apoiados pela indústria da construção civil, de liberar a construção de edifícios no município.
Leiam o manifesto do movimento: a luta dos nossos vizinhos é a mesma que a Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto vem mantendo, há décadas:
“Está se aproximando o momento da Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Xangri-lá que tem o propósito de apresentar a proposta de Plano Diretor defendida pelos poderes Executivo e Legislativo.
Acontece no dia 24 de novembro e é quando vamos ouvir as intenções, muitas vezes camufladas, que estão nesse Plano. Ele não deixa claro os limites de alturas para edifícios. Pelo contrário, nas suas entrelinhas tem-se a liberação para construção de edifícios “torres”; o poder executivo tem nas mãos o direito de decidir, via decretos, o aumento de potencial construtivo, a concessão de outorga do direito de construir. Isto significa negociar com a prefeitura o aumento na altura dos prédios, mediante uma contrapartida. É inaceitável que uma decisão nas mãos de poucos possa determinar a destruição da praia que conhecemos e que escolhemos para viver.
Xangri-lá precisa de desenvolvimento sustentável, precisa de obras de esgotamento sanitário, precisa urgentemente frear a poluição do lençol freático antes que a balneabilidade na praia fique comprometida. Xangri-lá pode crescer mantendo a sua característica de cidade horizontal - com casas e com prédios com não mais do que 3 ou 4 andares. Assim é que ela foi projetada e hoje é conhecida como a capital dos condomínios horizontais.
A atual gestão defende que a verticalização do município vai trazer desenvolvimento econômico. Isto é um grande engano. Os mega empreendimentos pretendidos vão trazer muita riqueza para poucos e vão excluir do mercado imobiliário os pequenos e médios construtores - que são aqueles que trazem emprego e melhor situação econômica para a comunidade local.
É um pretenso desenvolvimento que atende tão somente o interesse ganancioso dos grandes empreendedores imobiliários, como já vem acontecendo em outras cidades do litoral Norte RS. Eles querem a verticalização da nossa praia, querem a construção de edifícios “torres”, pois já bem calcularam o retorno financeiro, desconsiderando os danos ambientais dentre eles a sombra na beira mar, desconsiderando os impactos de vizinhança, tais como perda de sol, ruído, congestionamento, falta de água
O Movimento Xangri-lá Horizontal já recorreu ao Ministério Público Estadual, com denúncias de irregularidades no Plano Diretor e vem promovendo atividades de rua e a veiculação de informações nas redes sociais, especialmente nesta véspera de 24 de novembro. No último dia 04 de novembro, atendendo à chamada do Movimento, moradores e veranistas reunidos na sede campestre da SABA clamaram, unanimemente, pela suspensão do Plano Diretor e pelo direito de participação da comunidade na definição do futuro desenvolvimento do município.”
Eu acho que é muito importante que as pessoas se unam para defender o meio ambiente e a qualidade de vida nas praias do litoral norte do RGS.
ResponderExcluirTanta ganância!!! O que deixaremos pras próximas gerações.
ResponderExcluirUm mundo cinza, sujo, poluído, fedido….,mas cheio de arranha-céus!
👏👏👏👏👏
A natureza esta reagindo por ter sido agredida por seculos Sera que não aprendemos ou a prefeitura de Xangri-la vive no planeta das maravilhas?
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