ETE DE OSÓRIO QUESTIONADA

 

Na última segunda-feira (11/11), o prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Rodrigo Massulo, utilizou uma reunião da Assembleia Legislativa realizada em seu município para destacar uma questão ambiental que preocupa a administração local: a operação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Osório e o despejo de efluentes na Lagoa dos Barros, que divide os municípios. Durante a entrevista concedida à Rádio Jovem Pan, Massulo explicou que, embora apoie a importância do saneamento básico, defende que a ETE de Osório só entre em plena operação após a finalização de um estudo específico, isento e sem vínculos sobre a capacidade da lagoa de receber os efluentes.

O estudo em questão, financiado por Santo Antônio da Patrulha e desenvolvido pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Para Massulo, é fundamental aguardar os resultados desse levantamento antes de liberar o funcionamento completo da estação. “Se o estudo mostrar que a Lagoa suporta, tranquilo, acabou a disputa,” afirmou o prefeito, mencionando que a Lagoa dos Barros deve ser fonte de abastecimento para o seu município.

Caso a operação da ETE prossiga, Massulo destacou que pretende adotar medidas jurídicas, com a possibilidade de solicitar um embargo ao funcionamento da estação. Ele também trouxe à tona um episódio ocorrido em 2020, quando um problema na Lagoa foi identificado enquanto a estação estava em operação. Na época, a empresa responsável afirmou que o incidente não estava relacionado ao funcionamento da ETE, mas para o prefeito essa situação evidencia a necessidade de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que ele considera imprescindíveis e, segundo ele, inexistentes.

(release da prefeitura de Santo Antônio da Patrulha)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LAGOAS DO LITORAL AMEAÇADAS DE CONTAMINAÇÃO

A AMEAÇA QUE VEM DO MAR

OS PERIGOS DE UM PORTO EM ARROIO DO SAL