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Mostrando postagens de fevereiro, 2023

UM PASSEIO PELA HISTÓRIA DO IMBÉ

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  Durante muitos anos a barra do Imbe/Tramandai era móvel e não fixa como é hoje.  E era aberta a pá por pescadores. Isso era feito porque a barra existente ficava sem condições de utilidade visto ficar praticamente paralela ao mar. Assim sendo, antes de ser aberto o novo caminho do mar para o rio, a antiga barra  era isolada e aberta uma nova Este braço isolado de água gerou um braço morto do rio, que originou a área chamada de "braço morto". Deste braço morto de água só resta o denominado laguinho da Varig.  Assisti isso acontecer umas duas vezes. Posteriormente este braço morto foi aterrado e comercializado por Paulo Hoffmeister, dono de importante imobiliária da região, junto com Jardelino Peroni, esposo da Dona Ma ria. O casal ficou rico no Imbé por um milagre de Nossa Senhora, e ao falecer deixou todo seu patrimônio, compreendido por imóveis e terrenos no Imbé, para a Santa Casa de Porto Alegre, com exceção de um que ficou para sua afilhada.  Muitas pessoas não acredita

IMBÉ, CIDADE-JARDIM

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  Abraçada pelas águas das lagoas, do rio Tramandaí e do mar, a praia do Imbé tem uma paisagem diferente daquelas surgidas ao longo do costão de areia entre Torres e Rio Grande. O aspecto urbanístico do balneário também é peculiar: em 1939, dois empresários compraram a área de dunas e banhados onde viviam algumas dezenas de pescadores e contrataram o engenheiro e urbanista Ubatuba de Farias para projetar o novo loteamento. Professor na Faculdade de Arquitetura da Ufrgs e aluno do Instituto de Urbanismo de Montevidéu, Ubatuba concebeu Imbé como uma Cidade-Jardim, aplicando conceitos do urbanista inglês Ebenezer Howard, para quem era preciso conter a superpopulação, a poluição e a especulação imobiliária, que já no início do século XX assustavam os profissionais da área. A idéia básica era construir cidades que unissem o que havia de melhor no campo (ar e água de qualidade, áreas verdes, produção própria dos alimentos) com o melhor da cidade (oportunidades profissionais, infra-estrutura,

CONHEÇA A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE IMBÉ-BRAÇO MORTO

No dia 10 de fevereiro de 2007, numa assembleia em que centenas de associados, veranistas e moradores lotaram o salão da Sociedade Amigos da Praia de Imbé (SAPI), foi aprovada, por unanimidade,  uma ação judicial para impedir mudanças no Plano Diretor, propostas pela prefeitura municipal, para permitir a construção de edifícios na cidade, mesmo sem haver ao menos um sistema de tratamento de esgoto. A Ação Civil Pública, impetrada junto ao Ministério Público de Tramandaí, já tem mais de duas mil  páginas.  O artigo abaixo, resultado de uma pesquisa do presidente Athos Stern, dá uma ideia do trabalho que esta associação tem feito, deste a sua fundação. ------------------------------------------------------------------------------------- 1. ORIGEM DA ACIBM – Associação Comunitária de Imbé Braço Morto No dia 9 de fevereiro a ACIBM completará 38 anos de existência, é a associação comunitária mais antiga do litoral do RGS! 1.1 Entidade civil sem fins lucrativos que têm como objetivo represen