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Mostrando postagens de março, 2022

AUDIÊNCIA FRUSTRANTE NA PROMOTORIA

  Por que um Inquérito Civil iniciado em fevereiro de 2007 na Promotoria Pública de Tramandaí, a pedido da Associação Comunitária de Imbé-Braço-Morto, questionando mudanças propostas pela prefeitura municipal no Plano Diretor para permitir a construção de edifícios e outras mudanças que atentam contra o Estatuto das Cidades e outras leis que protegem os cidadãos da sanha dos especuladores, e que hoje esta com 2.180 páginas, não deu nenhum resultado concreto? Esta foi a única pergunta do presidente da Associação, Athos Stern, à Promotora Pública Mari Oni da Silva, na audiência que concedeu à diretoria da associação neste dia 31 de março. Entre os exemplos citados estão a conclusão e a ocupação, ilegal, do edifício Bella Vista, mesmo sem a existência de uma rede de esgotos cloacais, o corte de árvores, a substituição da grama por cimento nas avenidas Osório e Paraguassu, e o projeto de construção de novas pontes, para substituir as atuais, junto à foz do rio Tramandaí. A promotora explic

O LIXO DO LUXO

  Enquanto não forem construídas novas bacias de decantação para o esgoto, nenhuma nova casa poderá ser construída nos "condomínios de luxo" de Xangri-lá, por determinação da Procuradoria Da República. Em dezembro foi constatado que o esgoto dos condomínios estava contaminando as lagoas do Litoral, único manancial de água potável da região. Provas da contaminação das lagoas podem ser obtidas apenas com o olfato: no verão, a beira da lagoa, em Tramandaí ou Imbé, tinha um cheiro nauseante. Com a falta de chuvas, o nível das lagoas baixou, e pelo menos no Imbé a Corsan teve que usar tantos produtos químicos nas suas estações de tratamento que a água ficou com gosto de inseticida. A Justiça tem que agir, e rápido, pois está em jogo a saúde dos moradores e veranistas de dezoito municípios do Litoral.