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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

TRAGÉDIAS PREVISÍVEIS

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  Chuvas muito fortes são normais na serra onde se localiza a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. O que não é normal, nem aceitável, é que praticamente nada é feito para que, de tempos em tempos, ocorram deslisamentos de terra e desabamentos de prédios, com destruição e número de vítimas cada vez maiores.  De quem é a culpa?  É claro que ninguém deveria construir em encostas sujeitas a estes desastres. Mas caberia, em primeiro lugar, à prefeitura proibir construções em áreas de risco, e realizar obras de prevenção. Há inúmeros outros exemplos no país, mostrados nas tevês e nas redes sociais depois que as tragédias ocorrem. Deveriam servir de alerta e mudança de mentalidade dos prefeitos e vereadores, mas infelizmente isto quase nunca acontece.  No litoral brasileiro, de norte a sul, quem dá as tintas são as construtoras, sempre de olho em boas oportunidades de negócios. Na esteira vêm as imobiliárias. Os planos diretores são feitos e depois modificados de acordo com seus interesse

UM PROTESTO EM VÃO?

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  Há dois anos, moradores e veranistas de Imbé protestaram contra a construção de um edifício de 15 andares em frente ao rio, sem ao menos haver uma rede de esgoto e uma estação de tratamento. Neste verão de 2022 o edifício já está ocupado por pelo menos seis moradores. Tem água e energia elétrica, mas sabe-se lá para onde vai o esgoto. Lembro que no município um prédio só recebe o "habite-se" da prefeitura depois de ter um sistema de fossa, filtro e sumidouro. .

37 ANOS DE LUTA. VAMOS COMEMORAR!

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 Fundada no dia 9 de fevereiro de 1985, a Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto tem muitos motivos para comemorar. Sua história é uma sequência de vitórias em defesa da qualidade de vida de moradores e veranistas. Mas à medida que os anos passam, os desafios se tornam mais difíceis: um edifício de 15 andares, construído sem que ao menos haja um rede de esgoto cloacal no município, está sendo ocupado, numa afronta à Justiça; uma nova ponte, para substituir a atual, deverá ser construída junto à foz do rio Tramandaí, apesar das advertência dos especialistas sobre os impactos na atividade pesqueira e do fim  dos botos. Por último, mas não menos importante, é a  luta para preservar o rio Tramandaí, em constante degradação da qualidade de suas águas.A bacia de hidrográfica do rio Tramandaí abastece 18 municípios e a Associação representa as associações comunitárias desses municípios no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí. Se a água se tornar imprópria para o consumo, teremo