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Mostrando postagens de janeiro, 2025

DANOS AMBIENTAIS PRODUZIDOS PELO TRÂNSITO NAS PONTES ENTRE TRAMANDAÍ E IMBÉ

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Esta área residencial de Tramandaí, de ruas estreitas, sofrerá o impacto da passagem de carros e caminhões pela ponte.  Fotos de Silvio Doninelli.  ATHOS STERN Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs Ex-presidente e consultor da Associação Comunitária de Imbé - Braço Morto O trânsito de acesso à ponte binária planejada pela prefeitura municipal de Imbé causará consideráveis danos ambientais, especialmente na área de Tramandaí localizada junto à foz do rio.  1.       Danos Ambientais Produzidos pelo Trânsito nas Pontes e Acessos As pontes do sistema binário têm uma largura de 12 metros, enquanto as ruas têm apenas 7 metros de pista e duas calçadas de 2 metros cada, totalizando 11 metros. Isso significa que cada ponte avança 0,50 metros para dentro de cada unidade habitacional de cada rua. As pontes projetadas estarão situadas a 5,70 metros acima das águas do Rio Tramandaí e, após a passagem sobre o rio, deverão descer ao nível das ruas em uma extensão...

A NATUREZA RETOMA O SEU LUGAR

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  O restaurante e bar Panorâmico (foto acima) foi o grande point de Tramandaí por muitos verões até que, em  agosto de 2012, foi demolido pela prefeitura, cumprindo decisão judicial de iniciativa do Ministério Público Federal. A Justiça exigia, sob pena de multa,  que a área ocupada pelo Panorâmico e os outros quiosques localizados na praia, junto à avenida da Igreja, fosse preservada. Agora, doze anos e meio depois, dá para ver o resultado da ação do vento nordeste, que pouco a pouco acumulou areia na barreira de troncos em forma de L colocada junto à avenida Beira Mar e a praia.  É um excelente exemplo de como o Poder Público pode (e deve) agir para que as áreas de preservação sejam respeitadas.

O IMPACTO DO CRESCIMENTO POPULACIONAL NO LITORAL NORTE

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Athos Stern Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs Ex-Presidente e consultor da Associação Comunitária de Imbé - Braço Morto  A construção de casas pelos veranistas no litoral norte do Rio Grande do Sul tem uma história rica e fascinante. Durante o século XX, especialmente entre as décadas de 1930 e 1950, muitos veranistas começaram a construir suas casas de férias ao longo da costa, buscando um refúgio próximo ao mar. Essas construções eram geralmente simples e práticas, muitas vezes feitas de materiais locais como madeira e telhas. A região passou por várias fases de ocupação e desenvolvimento. Inicialmente, a área era ocupada por estâncias e fazendas. Mais tarde, com o crescimento do turismo de saúde entre 1888 e 1940, começaram a surgir loteamentos balneários, onde famílias construíam suas casas de veraneio. Essas casas eram espaços temporários de lazer e convivência familiar, muitas vezes compartilhando histórias e experiências entre os veranistas. Com o tempo, a falta de n...

PREFEITOS E COMUNIDADES DEVEM SE UNIR NA DEFESA AMBIENTAL

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Praia de águas limpas, privilégio de Imbé a ser preservado em todo litoral  ATHOS STERN Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs Ex-presidente e consultor da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto  O centro-sul do Brasil é uma região que abrange os estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. É a mais desenvolvida economicamente, populosa e a segunda maior área de extensão. O litoral do Rio Grande do Sul tem enfrentado alguns desafios neste verão. Em relação ao porto de Rio Grande, a poluição tem sido um problema recorrente, com esforços contínuos para melhorar a qualidade da água e proteger o meio ambiente . Recentemente, o projeto Balneabilidade 2024-2025 da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) divulgou um boletim indicando que há  10 pontos impróprios para banho  ao longo do litoral do Rio Grande do Sul. Esses pontos incluem locais em Viamão, Cidreira, Osório e São Jerônimo. No entanto, o número desses locais diminuiu em comparação ao bol...