A ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA DE IMBÉ CONTA CONTIGO

 



Mais de 40 anos em defesa do meio ambiente, da comunidade e do futuro de Imbé

ATHOS STERN

Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs

Ex-presidente e consultor da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto

Reconhecida como uma das associações comunitárias mais antigas do Brasil, a ACI-BM mantém há mais de quatro décadas uma atuação voluntária, contínua e independente em prol da proteção ambiental e da qualidade de vida no litoral norte gaúcho.

Em 25 de julho de 2024, a ACIBM teve seu nome homologado no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA), que reconhece instituições sem fins lucrativos com atuação pública e permanente na defesa do meio ambiente.

Esse reconhecimento permite à ACIBM atuar em conselhos e fóruns ambientais, como o CONSEMA (Conselho Estadual do Meio Ambiente), e participar ativamente da formulação de políticas, avaliação de projetos e fiscalização de ações que impactam a região.

🌿 O que significa fazer parte do CNEA?

Ser integrante do CNEA é comprovar atuação efetiva e continuada em atividades como:

  • Educação ambiental: palestras, oficinas e campanhas com a comunidade;
  • Conservação de ecossistemas: defesa de rios, restingas, matas e áreas costeiras;
  • Fiscalização e denúncias: atuação crítica frente a empreendimentos com risco ambiental;
  • Participação cidadã: presença em audiências públicas e conselhos;
  • Apoio técnico: contribuição em estudos, relatórios e pareceres ambientais;
  • Mobilização popular: articulação com movimentos e entidades ambientais;
  • Proteção da biodiversidade: ações contra crimes ambientais e em defesa da fauna e flora.

🌎 Atuação em Defesa do Patrimônio Natural e Cultural

  • Pesca Colaborativa no Rio Tramandaí
    Proponente do registro da pesca colaborativa como patrimônio imaterial brasileiro junto ao IPHAN, com apoio técnico do CECLIMAR/UFRGS.
  • Alerta sobre o Porto em Arroio do Sal
    Denúncia dos riscos socioambientais da instalação de um porto industrial em área costeira sensível, com impactos à saúde, à pesca e à biodiversidade marinha.

🤝 Articulação Regional e Participação Popular

  • União pelo Litoral Norte
    A ACIBM integra o MOVLN – Movimento de Defesa do Litoral Norte, articulando ações com o CECLIMAR/UFRGS e outras entidades na proteção da bacia hidrográfica do Rio Tramandaí.
  • Crítica às obras da CORSAN/AEGEA
    Denúncia de lançamentos de efluentes sem EIA/RIMA, em desacordo com a legislação ambiental e em risco a ecossistemas frágeis.

🛠️ Fiscalização e Defesa da Comunidade de Imbé

A ACIBM acompanha criticamente as obras públicas locais, exigindo transparência, estudos técnicos e respeito à legislação ambiental, com atenção especial a:

  • Remoções em Áreas de Preservação Permanente (APPs);
  • Substituição inadequada de valas por tubos assoreados;
  • Falta de planejamento diante da crise climática;
  • Construção de pontes sem considerar a elevação do nível do mar;
  • Duplicação de avenidas sobre áreas sensíveis, sem estudos ambientais.

🌱 Compromisso com o Presente e o Futuro

A ACIBM defende um desenvolvimento que respeite os limites ecológicos, a ciência ambiental e a voz das comunidades locais.

Nossos princípios:

✔ Valorizar os saberes tradicionais
✔ Proteger a biodiversidade costeira e marinha
✔ Exigir estudos de impacto em toda obra pública
✔ Garantir às futuras gerações uma cidade saudável e segura


Junte-se à ACI-BM. Vamos cuidar juntos do que é nosso.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

OS PERIGOS DE UM PORTO EM ARROIO DO SAL

Imagem
Athos Stern  Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs, ex-presidente da ACI-BM   A construção e operação de um porto em Arroio do Sal, especialmente com uma capacidade tão grande, podem causar diversos impactos ambientais e na saúde pública. As correntes marítimas podem conduzir a poluição para os municípios vizinhos e para todo o Litoral Norte, afetando a qualidade de vida e o meio ambiente da região.  Há também os riscos de acidentes causados pelo fluxo de caminhões na Rota do Sol, estrada de 76 quilômetros que liga as cidades da Serra ao litoral, especialmente no trecho em que em apenas 11 quilômetros a diferença de altitude é de 750 metros, com vários túneis e curvas em desnível.   A união da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto ao Movimento de Defesa do Litoral Norte (MOVLN) e outras entidades ambientalistas e a participação do Ceclimar da Ufrgs são essenciais para garantir a proteção e a preservação da bacia hidrográfica do rio Tramandaí e do L...
Leia mais

LAGOAS DO LITORAL AMEAÇADAS DE CONTAMINAÇÃO

  A SOLUÇÃO É LANÇAR OS EFLUENTES DAS ETEs NO MAR Athos Stern Engenheiro Ex-presidente da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto A Corsan afirma que os efluentes do esgoto tratado na estação de Xangrilá e lançados por uma tubulação nas águas das lagoas e   no rio Tramandaí serão   95 por cento livres de impurezas, o que eliminaria   o risco de contaminação. A empresa garante que a definição do rio Tramandaí como destino final dos efluentes, depois de tratados, foi embasada em estudos técnicos e  possui licenciamento aprovado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).  A nova tubulação entrará em funcionamento a partir de novembro e levará para lançamento no final da rede, no rio Tramandaí, o esgoto tratado daquele município, permitindo, assim, a liberação, pela prefeitura, da construção de edifícios, com a consequente multiplicação da carga de esgoto cloacal. Outras estações de tratamento (ETEs) estão sendo construídas em municípios do ...
Leia mais

PROJETO DA CORSAN NO LIMITE DA ILEGALIDADE

  Executado sem Estudo de Impacto Ambiental (EIA) nem Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), o projeto da Corsan/-Egea que levará os efluentes da estação de tratamento de Xangri-lá até o rio Tramandaí, em Osório, não atende um requisito indispensável para uma obra deste porte, com altos riscos ambientais. Cabe à Justiça - em decisão que deve ser tomada em breve, na ação impetrada pelas prefeituras de Imbé e Tramandaí  - reparar esta omissão e exigir o EIA e o RIMA, com o que o projeto ficará inviabilizado. A advertência é do ex-presidente da ACI-BM Athos Stern, engenheiro e professor aposentado da Ufrgs, no estudo que fez sobre o assunto. O LANÇAMENTO DE EFLUENTES DE ETEs NO RIO TRAMANDAÍ NÃO SERÁ REALIZADO EM FACE DO QUE FOI COMPROVADO O que é o Estudo de Impacto Ambiental? Um  Estudo de Impacto Ambiental (EIA)  é um documento técnico que avalia os potenciais impactos ambientais de um projeto ou atividade econômica. Ele é essencial para garantir que atividades com a...
Leia mais