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Mostrando postagens de abril, 2025

É PRECISO OLHAR ALÉM DO QUE SE VÊ

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  ANALISE DAS CRÍTICAS, AÇÕES PÚBLICAS E PREOCUPAÇÕES DAS POPULAÇÕES DO LITORAL NORTE SOBRE O LANÇAMENTO DO EFLUENTE DE ETEs NO RIO TRAMANDAÍ ATHOS STERN Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs Consultor da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto O QUE A AEGEA DEFENDE A AEGEA defende que seus projetos são indispensáveis para atender à crescente demanda sanitária na região. A empresa assegura que 95% dos efluentes serão tratados, conforme estudos técnicos e licenciamento da FEPAM.  O plano envolve o lançamento de efluentes tratados da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Xangri-Lá no Rio Tramandaí, seguido pela ETE de Imbé, localizada no ponto 4, e outras ETEs, conforme necessário.  Segundo a AEGEA, os resíduos estarão 95% livres de impurezas, garantindo um impacto ambiental minimizado. A empresa considera a ação judicial inesperada e argumenta que se baseia em um laudo preliminar, inadequado para invalidar um ato administrativo apoiado por estudos sólidos e consi...

OS PERIGOS DAS LUZES ARTIFICIAIS

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  ATHOS STERN Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs Consultor da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto ALAN é a sigla para "Artificial Light at Night" ou "Luz Artificial à Noite", em português. Refere-se à luz emitida por fontes artificiais durante o período noturno, como iluminação pública (lâmpadas de rua e faróis), letreiros luminosos, iluminação residencial e comercial, além da luz gerada por dispositivos eletrônicos, incluindo celulares, computadores e televisores. Embora indispensável para muitas atividades humanas, a ALAN tem implicações significativas para o meio ambiente e para a saúde de todos os seres vivos. O uso descontrolado e a emissão de luz com espectros inadequados, particularmente o azul, podem causar uma série de problemas, como interferências nos ritmos circadianos, prejuízos a ecossistemas noturnos e danos fisiológicos e metabólicos a humanos e outros organismos. Pesquisas recentes revelaram impactos alarmantes da ALAN sobre organismos...

CÂMARA DE IMBÉ HOMENAGEIA A ASSOCIAÇÃO

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  A Câmara de Vereadores de Imbé deu um voto de louvor e congratulações à Associação Comunitária de Imbé - Braço Morto pelos seus 40 anos de atividades. A proposta foi do vereador Fagner Guiner. 

GUAÍBA: RIO OU LAGO?

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O EMBATE TÉCNICO, POLÍTICO E  ECONÔMICO  QUE ENVOLVE A CLASSIFICAÇÃO Foto de Clovis Heberle ATHOS STERN Engenheiro, professor aposentado da UFRGS Consultor da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto O Guaíba, corpo d’água que banha a cidade de Porto Alegre e diversas outras regiões da Região Metropolitana, é historicamente conhecido como um rio. No entanto, a recente decisão de classificá-lo como lago reacendeu discussões envolvendo interesses ambientais, econômicos e políticos. Mais do que uma mudança de nomenclatura, a nova classificação pode alterar profundamente as regras de proteção ambiental, impactando diretamente a ocupação urbana nas margens do Guaíba. Critérios técnicos internacionais: Guaíba é um rio De acordo com definições adotadas por instituições internacionais — como o USGS (Estados Unidos), Ordnance Survey (Reino Unido), Ministère de la Transition Écologique (França), ONU, UNESCO e a Organização Hidrográfica Internacional — rios e lagos são diferenciados po...

OBRAS QUE DESRESPEITAM O MEIO AMBIENTE EM IMBÉ

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  A duplicação da Avenida Nilza Costa Godoy, em Imbé, e a construção de duas pontes estaiadas na foz do Rio Tramandaí têm suscitado intensos debates acerca de sua necessidade e dos potenciais impactos ambientais, urbanísticos e sociais. ATHOS STERN Engenheiro, professor aposentado da Ufrgs Ex-presidente e consultor da Associação Comunitária de Imbé-Braço Morto A Prefeitura de Imbé planeja duplicar um trecho de 1,75 km da Avenida Nilza Costa Godoy, entre a ponte Giuseppe Garibaldi e a Avenida Santa Rosa. O projeto, orçado em R$ 7,5 milhões, inclui a implementação de um novo sistema de drenagem pluvial, recapeamento da pista existente e revitalização da iluminação pública. As obras estavam previstas para iniciar na primeira quinzena de março de 2025, com conclusão até o final de novembro do mesmo ano. Preocupações Ambientais Críticos questionam a necessidade da duplicação, especialmente na ausência de congestionamentos frequentes na região. Além disso, há apreensão quanto aos impacto...